TERRA OCUPADA Urbano Tavares Rodrigues

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Description

TERRA OCUPADA
Primeira edição
Urbano Tavares Rodrigues
Editor: Livraria Bertrand, Lisboa
Data de Lançamento:  1964
Idioma:  Português
Dimensões: 12.5cm x 1.6cm x 19cm
Encadernação: Capa mole
Páginas:  228

Por esta altura, 1964, Urbano Tavares Rodrigues era dado na PIDE, não como mero simpatizante de ideais oposicionistas ao regime vigente, mas, de uma vez por todas, como comunista, «[…] após ser signatário de vários abaixo-assinados e petições, nomeadamente para a realização de um congresso de democratas, de amnistia para os presos políticos, contra a censura, ser testemunha de defesa em julgamentos de presos políticos, e por umas quantas actividades e acções mais ou menos “suspeitas” e clandestinas nas JAP [Juntas de Acção Patriótica]. Em 1965 é proibido de dar aulas no ensino particular, porque “não oferece garantias de cooperar na realização dos fins superiores do Estado”. […]» (Fonte: Luísa Duarte Santos, «Alvor de um poeta de generosidade militante», in Escrevivendo Urbano Tavares Rodrigues – Exposição Biobibliográfica, Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira, 2009)

“Qual maioria qual quê! Alguém que puxe fogo ao rastilho e você verá?”, defende em “Terra Ocupada” (1963). O espírito subversivo e militante do escritor floresce quando participa na Revolta da Sé em 1959, no mesmo ano em que escreve o primeiro romance, “Bastardos do Sol”, um sucesso de vendas em França e Portugal. Constantemente assediado pela PIDE , Urbano é preso por três vezes em Caxias, conseguindo neste período (de 61 a 68) passar para fora obras como “Os Insubmissos” (1961) ou “Exílio Perturbado” (1962). Em França encontrou sempre o refúgio recorrente para um salazarismo que se tornava insuportável para a criatividade e ensino.

Um socialista convicto, Urbano passa também a filiado do Partido Comunista em 1968, tendo no mesmo ano assistido à grande greve geral francesa. Como dirigente do sector intelectual do partido, o escritor critica arduamente o Estalinismo da URSS, elogiando ao mesmo tempo Álvaro Cunhal, figura que o convenceu a fazer parte do PCP. O regresso definitivo de Urbano a Portugal acontece com o 25 de Abril, voltando a trabalhar como professor na Faculdade de Letras. , in http://www.ionline.pt/artigos/portugal/urbano-tavares-rodrigues-romance-prefacio-no-alentejo por Luís de Freiras Branco

Exemplar estimado (em bom estado de conservação), miolo limpo, capa em bom estado, lombada gasta, pouco manuseado

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